04 agosto 2009

Vertigens do último andar







A tua sombra persegue
Mas não anda
Desmancha-se ao menor vestígio
De fidelidade
Perde-se sempre no mesmo caminho
E volta quando cansa; faz seu ninho
Em casa... Falsa felicidade!

Teu corpo não é concreto, não é alma
É mesmo sombra que sobra
Das vertigens e implora a morte
E por sorte te escapa ao trauma
Pois tua sombra é minha marca
Que não maltrata ao saltar do
Último andar
Apenas descansa essa vontade
Que me mata.


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