04 agosto 2009

Poema Intimista




Um sarcasmo, um band-aid
E um bom cigarro vermelho
Numa mesa de bar; todos
Concordam com o mesmo mundo
Dependendo das circunstâncias
Mudam os planos de percepção.
Um marasmo, uma ferida!
E uma conversa que não chega
a lugar nenhum
Somos todos da mesma opinião
Depende do orgulho, do trauma
E o que salva são os goles
Os porres efêmeros, tudo é o fim!
Não só a globo, não só a TV
E sua decadência;
Mas toda demência que há nos banheiros...
Uma vontade de cuspir, o não fazer
E nas lembranças trago alguém
Que passa o tempo e nunca vem.
Da ausência, um verdadeiro tormento
Um fardo! Um mero momento
Um ato autêntico e só!
Um passo e um vulto
Me vendo.

Um comentário:

  1. Pois cuspa, beba e difame toda hipocresia, que tal qual asia, te consome em sono disforme...

    "Os porres efêmeros, tudo é o fim!" o fim é o tragar do último cigarro, algo soturno, porém de prazer ímpar, mas quando a chama se apaga, vê-se a efemeridade da vida...

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