Não vivo mais perdida porque
aqui, nesse mundo meio morto
encontrei
desmedida
deslumbrada e
confortavelmente apropriada
uma rotina revestida de novas experiências
parisienses transeuntes
aéreos, horizontais. Ouro e chama
acima de tudo
transcender a chuva.
Não vivo mais aqui
meu pequeno cômodo de letras permite
as mil e uma companhias
-imagine só caro leitor-
em cem lampejos de solidão.
Noticias surreais
- as quais realmente interessam-
Velejam embargadas nessa lucidez
maltrapilha
sem chão.
Nenhum comentário:
Postar um comentário