07 junho 2010

Simulacro





Complexamente humanos
Fomos (nos) tornando os nossos mundos
Criados pelo costume social, medo e leis
Movendo rumo aos melhores planos
Mas como sonho não é feito de cimento
E nem pensamento de células
É através dos sentidos sem sentidos
Que descobrimos a razão de nossos desejos.

O simulacro personifica quantos mitos? Quantas almas?
E quem é isento de carência?
Conflitos, quantos indecisos! Imaturos...
Outros surtam por falta de absurdo
Pois toda loucura é válida se original
Mas o mundo já não dá conta, é preciso mais...
Questionar não convence, não vinga
Analgésicos, drogas, dinheiro... Nada alivia.

A hipocrisia ronda a estampa dos lençóis
Nas fotos, em “grandes comunidades”
Mas ainda assim, volto ao pó.
Espero só. Tarda, falha e me convenço!
O punhado é um pedaço significativo
Um santo graal das amarras de nosso santo
tempo.

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