07 junho 2010

Singularidades





Quando a alma está tranqüila
Tudo ao redor parece ter um significado especial
Como uma tarde que desponta
Traz o aconchego e ameniza o calor
Escurece a vista e se transforma em luz,
vento, fonte lilás...

Adere então nova força; uma lupa!
E os pequenos detalhes percebidos
De tão bem apurados, escapa um riso
Um riso sem sarcasmo, sem orgulho
Simplesmente de conforto e conformidade
E os momentos se ajuntam em singularidades
Feito chuva surpresa
Ao primeiro Instante que acorda
Sem deixar de perceber o sono
Ainda mais preguiçoso e completo.
Isento de qualquer vestígio de perturbação;

Vulgo inspiração, os sonhos dançam ímpares...

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