07 junho 2010

Castelo de areia





Vesti-me com suas roupas
(que por acaso deixaste do jogo
cheirando a suor talhado)
Como pra fingir intimidade
Busquei cumplicidade nas palavras
Pra ainda mais me senti você.
Forçando um amor que pouco amadurecia
E como num filme, uma vida passou num dia
Começo confuso, porém sem dispensar
O final feliz. Como em conto de fadas
A magia forjou o momento
E de certa forma o criou...

Às vezes a ilusão vale à pena
Outras, ao contrário, pede licença
Ao coração e seus princípios
Daí a razão perde a esperança de razão
E por ventura, o castelo volta a ser construído
Com perdas, danos e pouca força
Porém, mais astuto, experiente e menos paciente
E adepto de calar-se diante novos erros.

Mas se o erro é intrínseco ao ser humano
O que faço eu com tuas roupas?

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