12 maio 2010

Soneto Cannabis






Pousa meus poros um vento
Fino e gelado
Em toda camada da pele
E sinto que pesam logo vermelhos
A doce brisa nos olhos

Acendo o cigarro e reparo solto
Se me renova essa sorte
Os tragos dos céus; Os risos sem pausas
As asas que me fazem santo

E agora viajando longe a alma
Feita em lápis de rio corrente
Descanso as chaves da maldade

Pronto! Está consumada a calma
Esqueço os problemas; o sofrimento
E vou dormir na sensibilidade cannabis.

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