24 maio 2010

Genuinamente rotineiro





Apague a luz, amor!
E deixa que a do incenso se abstenha
Diante cada segundo que queima,
Para que represente o tempo se esvaindo
Quase no mesmo instante em que se vive o presente
E antes que se pense, ele é ausente e infindo.

Não esquece amor, de trocar as pilhas do relógio!
Senão ele para e desperta noutra hora
Certamente errada, perdida de contexto.
Vamos rezar e pedir pra não ter pesadelos
Deixa que o dia passe, para que amanhã
possamos imitá-lo novamente.

Fecha as janelas, vem dormir!
Meu corpo pede sossego
Pra depois do descanso, quem sabe
Lembrar a essência verdadeira...
Acordar, tomar café. O prazer de estar vivo;
E planejar resolver problemas
sem se importar com o pouco tempo.

E quando preparados, conversaremos
Algo oportunamente descontraído, criando
uma discussão que assim se desenlaça:
(em pauta exatamente nossa diferença!)
Eu falo em solução e você investe na causa.

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