20 julho 2011
O pico e a neblina
Há uma ventania individual que derruba
os ventos coletivos, mal posso concordar
Mas o espaço me tem:
O corpo emprestado;
só as coisas da alma me interessam.
sou “anti-hipocrisia”
incomoda a burrice alheia
não gosto do calor nem de polícia
Também não quis nascer,
e por isso tanta tristeza,
essa vida sem respostas e sem porquês...
O circulo vital quase se fecha
Completando a rotação da incompetência
Pois ainda persiste uma disputa
silenciosa e inútil, a guerra fria
A inconcebível hierarquia de raças,
o apartheid. Cores são cores
completam-se em beleza, vejam!
A aurora boreal dança misteriosamente
Sem que pertença ao mundo carnal
Esse mesmo mundo, que anda em mim
Não como o palhaço ao circo
Mas como o pico distante à neblina.
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Os Anti-hipocrisia que lerão só absorverão esse mundo que anda em ti e em um tanto de gente parecida. Que pensam diferente mas com um ideal incomum. Não como palhaços nos circos, mas como nós no pico de uma montanha pra sentir a neblina.
ResponderExcluirlindos poemas tão perfeito como podes falar tão bem do eu sem cair em si mesmo?
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