27 julho 2010

(des)Encontros






A vida quase não passa
de sua estabilidade
eterna temporária...
E de repente,
num
piscar
de

olhos

mil coisas acontecem
Entopem-se pelo ralo
do banheiro...

Revoltam-se de vestígios mortos
como morta estou agora.

Aviso: Não há ‘filminho’ dos melhores momentos
na memória,
Não há túnel de luz, nem anjo à espera
na porta..

nem choro ou ranger de dentes...
Apenas um descanso incalculável
Um estrago dilacerado de dor, porém sem a dor
desconcertante de tropeçar pela multidão mascarada
nas ruas tão bem calçadas! Exceto por alguns abandonados
descalços e sem alma!
E daí que nos encontremos? Pra quem sabe,
Uma volta calma na cidade noturna;
Um chá na esquina,
Um bar, uma bebida... e a benção ignorada de sermos,
ao menos uma vez, pássaros...

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