27 julho 2010

Denúncia generalizada






As palavras escritas me matam
Não de uma forma comum
Como um prego perfurando a pele,
os olhos, os sabores...
A arte há de ser quase tudo!
Embora não sirva a nada, essencial( )
Definida(mente) as mal-construídas...
Rimas acuadamente enganadas pela pobreza!
Falta base. Desmorona
Falta êxtase, envolvimento. Entedia
retoma a
Leitura através de uma tortura silenciosa.

a agonia se faz inteira, a esperar a próxima página
Nada.
Estalo os dedos e para meu desespero falta 1.100 palavras
Dessas mesmas, tiradas do ralo podre, sem precedentes
Ratos, baratas e tinta.

Asilo aos meus escritos, vivos inertes
Sentenciados à poeira, caixotes velhos, ação das aranhas
Sob suas teias rígidas e frágeis
Algo acontece pateticamente
mais inútil e poético.

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