01 março 2010

Meias verdades






Sigo passos firmes pelo corredor
frio, escuro
Há algo perdido no canto, iluminando...
Uma bela lamparina que dá luz
sombra e medo.
Sensações fúnebres, por ironia, sem tempo
De descobrir tradições passadas
Coisas de alma, crença e assombração

O retângulo tem um fim incoerente
Acumulado e emergido de outros pés
Rastros invisíveis; envolventes
Fazem-se recentes, mesmo perdidos
em devaneios surdos.
O cúmulo as tantas histórias queimadas!
Verdades transformadas em cinzas
pingos de chuva e areia.

Por fim existe sempre explicação
A nós; por sorte, isenta.

Nenhum comentário:

Postar um comentário