15 março 2010

Estranha Eu





Às vezes me dou ao luxo de poder
ser estanha Eu;
Deitar na rua, ao fim da tarde
Sob olhares, vulgarmente equivocados,
Enquanto os meus inquietos
Admirando a companhia dos pássaros
Compartilham o espaço com as frespas
Árvores, galhos finos, folhas secas.

Às vezes encosto só e converso com o vento
Nada sobrenatural! Ao contrário;
Sobre os homens meu segredo:
Meu medo se escondeu nas costelas
Dentro de um órgão vital
porém não dói, nem faz mal.
Aos poucos retém substâncias nocivas
Jamais devolvidas ao seu habitat
natural.

Assim supus (palavra esquisita não muda de trás pra frente!)
Que se é como se é; não faz diferença!
É um luxo que não dispensa o lixo
Ou o visto de aprovação às regras
E difere o que se refere ao campo da mente.

Os complexos mundos de cada um ser extra
Astro
bicho
mundo
tempo
inter
Terra.

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