20 janeiro 2010

Tinto





Um dia sempre sonhei que a essência
fosse o vinho
Mesmo no sentido boêmio quando santo
Explora o mais profundo e vadio encanto
que transcorre como um trago.
Sozinho ou pouco acompanhado
Me invade de boas histórias
É exatamente nesse dia!
sempre sonho e louvo à glória!

Que morro e reinvento a vida
E meu instinto indeciso fica latente
Entre as linhas da mão, da página
de idas e vindas
Daí o mundo dá voltas...
Logo estou de volta, prostrada e branca
Feito uma planta conformada ao seu eixo
Queixo-me das falhas, mas se valha!

Por todas as instâncias esses momentos
Retardam os efeitos do envelhecimento.

Um comentário:

  1. Wow, lindas palavras... mas não sei se da interpretação sou o melhor...

    Essa poesia me despertou sentimentos, de busca talvez... algo como a essência, o quê da vida...
    Como alguém que observa o mundo, e sente, e entende ou ao menos busca entender... alguém que vê as falhas da vida, mas não se abate, nem se conforma, simplesmente busca viver...

    Algo assim, como disse, não treino muito a interpretação... mas nesse caso, foi o que senti...

    Não pense que estou lendo suas obras por achar que é justo... ou pra retribuir por ter lido alguma obra minha, pois não acho isso correto... porém, faço isso por ter meu interesse desperto por sua escrita ^^

    E vendo que tinha um blog, quis vê-lo...
    De qualquer forma, o que sentia de fato quando escreveu esse texto???

    E se quiser trocar idéias...
    Esse é meu blog:
    http://poetacw.blogspot.com

    Se cuida, aguardo respostas =P

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