02 setembro 2012

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Tenho medo da hora em que se aproxima
como se o futuro espreitasse ameaçador
noturno, um inimigo sem causa
vestindo as calças de amenizar o frio.
É sexta de incenso, mirra e Bethoveen
melodias sobmedidas para conter a
                       ansiedade.
Quando o ouro derrete, transforma.
Até o passado é meio incerto
que tempo perspicaz!
Corre habilidosamente voraz e silencioso
à festiva ilusão das contrações involuntárias;
O corpo tem seus assaltos.

A hora continua se aproximando,
distância perigosa que ainda
não tropeçou no abismo
mas conhece a sensação da queda
É sexta de Julho, bom para recordar
isentar o cansaço dos últimos dias
desunidos.
Cada surto com seu ritmo.

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