10 setembro 2010

Rios ateus de minha alma





A impaciência me percorre as veias
Já não devo parar de mexer os pés
Passos os dias atropelando o tempo
E quando paro e fecho os olhos
A face oculta do meu pensamento
Indica-me o momento de fugir
E apenas só me vejo
... não saio do lugar!
Cega!
Corra pela paralela!
Me rendo
Me entrego
Me estrago
Me perco!
O abismo ainda espera meu engasgo
Belo e profundo
Quando correndo pelos rios ateus
De minha alma; dos cais do
mundo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário