20 fevereiro 2010

Ciclo Vicioso





Nossa história termina onde começou
Num ciclo labiríntico que se consome
Atrozmente; soltando faíscas ligeiras
Do bater de pedrinhas no caminho:
Hora chutadas pela força do desejo
Outra; enclausurada na sandália
como adorno permanente.

O drama muda de cor
Enrosca em sete linhas
Brancos amarelados
E traz um grito, um agrado
Quando menos se espera
Mais se abafa o próximo passo.

O problema continua...
Atadura, limão e pomada
Se valha a cura se faz necessária
De cor em cor; mistura, se esconde!
De par em par; alinha...
Caminha numa direção difícil
Pé ante pé
O mesmo sempre aspecto gasto.

É passado mas a saudade ficou
Pra que nossa história termine
onde começou.

Um comentário:

  1. "Se algum dia me fiz em ruínas é porque também me refiz em restos, mas não do que acaba e sim que morre pra recomeçar"... Pra reaver as perdas e os malditos causados por hora, por momentos, a um sentimento indecifrável aos olhos do mundo, impróprio a tudo que reduz o amor e que termina sua história por onde começou...
    Te amo, Juan Pablo

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