20 fevereiro 2010
Ciclo Vicioso
Nossa história termina onde começou
Num ciclo labiríntico que se consome
Atrozmente; soltando faíscas ligeiras
Do bater de pedrinhas no caminho:
Hora chutadas pela força do desejo
Outra; enclausurada na sandália
como adorno permanente.
O drama muda de cor
Enrosca em sete linhas
Brancos amarelados
E traz um grito, um agrado
Quando menos se espera
Mais se abafa o próximo passo.
O problema continua...
Atadura, limão e pomada
Se valha a cura se faz necessária
De cor em cor; mistura, se esconde!
De par em par; alinha...
Caminha numa direção difícil
Pé ante pé
O mesmo sempre aspecto gasto.
É passado mas a saudade ficou
Pra que nossa história termine
onde começou.
Deixa que a inspiração te escolhe o tempo
E faz da tarde a graça
Da noite; a sombra que acompanha
Do claro o sentido
No escuro a certeza
Que não se vê só por olhos...
Deixa que ela vem
Quando quer, não avisa!
Nem te arrepia os poros.
Não há sorte que refaça
Esta vida...
Não há tento que desfaça
A intenção... quando cicatrizada pelo tempo
Faz da inspiração sua ferida!
Da noite; a sombra que acompanha
Do claro o sentido
No escuro a certeza
Que não se vê só por olhos...
Deixa que ela vem
Quando quer, não avisa!
Nem te arrepia os poros.
Não há sorte que refaça
Esta vida...
Não há tento que desfaça
A intenção... quando cicatrizada pelo tempo
Faz da inspiração sua ferida!
17 fevereiro 2010
11 fevereiro 2010
Tem coisas que não mudam
Cortando a Literatura
Traga aqui a faca mais potente
Para eu cortar da literatura
Todas as póstumas escrituras
A prosa boa e o verso latente.
Apurar depressa Bandeira
Um cidadão de Itabira e os capitães de areia
Devoro Clarice, mastigo Meireles
Nesse tempo santo não me escapa Florbela
Vinícius, qual a chave do segredo?
Cruz e Souza simbolista
Quintana e os modernistas
Ou a perfeição de Álvares de Azevedo?
Traga aqui a faca mais potente
Para eu comer da literatura
Raquel de Queiroz e Graciliano Ramos
E o que trará de presente aos todos
de anos.
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